E foi assim que me apareceu, do íntimo do subconsciente, o Carlos Nejar, poeta gaúcho de Porto Alegre, nascido em 1939, formado em Direito, “procurador de processos, almas e poemas”, que descobri em 1985 quando andava pelo país tratando de publicações e livros e a sua obra, editada pela mítica Editora Record, fazia parte do catálogo que então a empresa distribuía em Portugal.
E foi assim que para nome do blog tomei de empréstimo ao Carlos Nejar o selo dos dias, penúltimo poema do livro “o poço do calabouço”, assim mesmo com título em minúsculas, poema aqui reproduzido na apresentação deste blog, qual registo de vez em quando das tais crónicas do caraças.
A verdade é que, desde a criação do blog em Julho, não voltei a editar qualquer texto. Não sei se a arte e o engenho, como dizia o outro, me vão ajudar a manter, com alguma assiduidade, estes escritos.
o selo dos dias! São tantas as coisas para fazer num dia-a-dia super-ocupado e com tantas outras ocupações e preocupações. Apesar disso, das ocupações e preocupações e outros etecéteras, apetece-me escrever e, mais do que isso, partilhar o que me apetece dizer e dizer o que me apetece. Veremos…